Foto: Emerson Carvalho / Spotter Torre Maringá |
Dados da renomada Aviation Safety Network apresentados hoje mostram que 2016 teve uma redução no número de fatalidades em acidentes aéreos, com 19 ocorrências resultando em 325 vidas perdidas. Assim, o ano fecha como sendo o segundo mais seguro para a aviação comercial.
Considerando a estimativa para este ano, de 35 milhões de voos, a taxa de acidente é de uma fatalidade para cada 3 milhões e 200 mil voos. O fato prova que a aviação é novamente o meio de transporte em massa mais seguro do mundo.
O baixo número de acidentes não é uma surpresa segundo o presidente da ASN, Harro Ranter: “desde 1997 o número de acidentes envolvendo companhias aéreas tem se mostrado estável e em um declínio persistente, graças aos contínuos esforços em segurança aérea aplicados por organizações como ICAO, IATA, Flight Safety Foundation e a indústria da aviação em geral.”
O pior acidente deste ano infelizmente é bem conhecido do povo brasileiro, o voo da LaMia com o Avro RJ85 que colidiu com uma montanha na Colômbia por falta de combustível e causou 71 fatalidades.
Tendências
A média nos últimos cinco anos mostra uma séria redução em acidentes durante as fases de aproximação e pouso, inclusive nenhum acidente durante o pouso foi registrado em 2016. A média para estes acidentes atingiu o seu ponto mais baixo em 45 anos.
Na contramão, os acidentes durante o cruzeiro e descida apresentam uma tendência de aumento, com 45% de todos os acidentes terem ocorrido nestas fases nos últimos cinco anos, o maior nos últimos 50 anos.
Dois dos 19 acidentes ocorreram com companhias aéreas que estão na “lista-negra” da União Européia e são banidas de fazerem voos para os países membro do bloco europeu.
Observações:
1.Dados do recente acidente com um Tu-154 da Força Aérea Russa não estão incluídos nesta pesquisa.
2. Acidente aeronáutico é definido como uma ocorrência relacionada a operação da aeronave, desde do embarque até o fim do desembarque dos passageiros/carga, ocorrendo lesão grave ou morte e/ou dano estrutural que interfira nas condições de voo da aeronave e/ou que a aeronave seja considerada desaparecida ou o local onde se encontre seja absolutamente inacessível.
Fonte: AeroIN / Aviation Safety Network.
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